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Após 12 partidas de ausência, o meia Paulo Baier voltou ao time no intervalo do jogo e deu novo ritmo ao Atlético diante do Figueirense | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Após 12 partidas de ausência, o meia Paulo Baier voltou ao time no intervalo do jogo e deu novo ritmo ao Atlético diante do Figueirense| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
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Na largada para o segundo turno, o Atlético apostava nos dez jogos que faria dentro da Baixada para fugir da Segunda Divisão – oito vitórias era a meta pretendida. Plano que até agora o Furacão não soube pôr em prática. Na tarde deste domingo (18), o empate por 0 a 0 com o Figueirense significou a quarta partida seguida sem sucesso em Curitiba.

O último triunfo atleticano diante de seu torcedor aconteceu contra o Cruzeiro, por 2 a 1, dia 17 de agosto, seguido de um empate com o América-MG por 2 a 2 – ambos ainda no primeiro turno. Depois, derrota para o Atlético-MG (1 a 0) e empates com o Palmeiras (2 a 2) e o de ontem com os catarinenses.

Dessa maneira, o Rubro-Negro terá de buscar pontos longe da Arena para sobreviver na elite. Pois, mesmo vencendo os sete jogos em casa dos 14 que restam na competição – somando mais 21 aos 23 que tem e chegando a 44 – a conta não fecha. São necessários 47 para escapar com 100% de certeza.

Ou seja, o time do técnico Antônio Lopes necessita de mais 24 pontos ou oito vitórias. "A nossa situação é crítica, sem dúvida. Mas há possibilidade. Temos o caso recente do Fluminense que conseguiu. Não tem essa não de rebaixado. A equipe está querendo, a direção ajudando, a mobilização é grande para sair dessa", afirma o Delegado.

O retrospecto caseiro ruim acaba provocando uma dúvida: tem sido mais difícil atuar com a obrigação de vencer a qualquer custo? Questão re­­­forçada pelo resultado anterior, quando o Furacão bateu o Flamengo, no Rio de Janeiro, por 2 a 1.

O goleiro Renan Rocha acredita que não. "Não vejo que jogar na Arena seja uma influência ruim. Nós nos portamos bem, não foi esse o problema", declara o atleta, um dos destaques da equipe.

Lopes também tratou do tema. "A tensão do grupo contribui para a baixa produtividade. No futebol, isso é frequente. Mas o problema de hoje é que não aproveitamos as oportunidades, como aconteceu contra o Flamengo", diz, apesar de a equipe não ter criado muitas chances.

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