Na largada para o segundo turno, o Atlético apostava nos dez jogos que faria dentro da Baixada para fugir da Segunda Divisão oito vitórias era a meta pretendida. Plano que até agora o Furacão não soube pôr em prática. Na tarde deste domingo (18), o empate por 0 a 0 com o Figueirense significou a quarta partida seguida sem sucesso em Curitiba.
O último triunfo atleticano diante de seu torcedor aconteceu contra o Cruzeiro, por 2 a 1, dia 17 de agosto, seguido de um empate com o América-MG por 2 a 2 ambos ainda no primeiro turno. Depois, derrota para o Atlético-MG (1 a 0) e empates com o Palmeiras (2 a 2) e o de ontem com os catarinenses.
Dessa maneira, o Rubro-Negro terá de buscar pontos longe da Arena para sobreviver na elite. Pois, mesmo vencendo os sete jogos em casa dos 14 que restam na competição somando mais 21 aos 23 que tem e chegando a 44 a conta não fecha. São necessários 47 para escapar com 100% de certeza.
Ou seja, o time do técnico Antônio Lopes necessita de mais 24 pontos ou oito vitórias. "A nossa situação é crítica, sem dúvida. Mas há possibilidade. Temos o caso recente do Fluminense que conseguiu. Não tem essa não de rebaixado. A equipe está querendo, a direção ajudando, a mobilização é grande para sair dessa", afirma o Delegado.
O retrospecto caseiro ruim acaba provocando uma dúvida: tem sido mais difícil atuar com a obrigação de vencer a qualquer custo? Questão reforçada pelo resultado anterior, quando o Furacão bateu o Flamengo, no Rio de Janeiro, por 2 a 1.
O goleiro Renan Rocha acredita que não. "Não vejo que jogar na Arena seja uma influência ruim. Nós nos portamos bem, não foi esse o problema", declara o atleta, um dos destaques da equipe.
Lopes também tratou do tema. "A tensão do grupo contribui para a baixa produtividade. No futebol, isso é frequente. Mas o problema de hoje é que não aproveitamos as oportunidades, como aconteceu contra o Flamengo", diz, apesar de a equipe não ter criado muitas chances.
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