Sem esforço e vontade de vencer, Venezuela e Uruguai empataram em 0 a 0 nesta terça-feira em Mérida, resultado que leva as duas equipes para as quartas-de-final da Copa América.

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A dona da casa já entrou em campo classificada e termina na liderança do Grupo A, com cinco pontos. A Celeste, com quatro, garante uma vaga como uma das duas melhores terceiras colocadas da primeira fase. O Peru, com quatro e melhor saldo de gols (1 a -2), fica em segundo e avança também.

A Venezuela, que não vencia uma partida na Copa América há 40 anos até o 2 a 0 sobre o Peru na segunda rodada, conseguiu pela primeira vez se classificar para as quartas. O próximo rival da Vinotinto será a seleção que ficar como a segunda melhor terceira colocada, que pode até ser a uruguaia. A Celeste é, ao lado da Argentina, a maior campeã da história da competição, com 14 títulos.

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Celeste passa o tempo

Um torcedor menos apaixonado poderia até pegar no sono durante o primeiro tempo. O Uruguai não se preocupou em atacar e resolveu esperar os venezuelanos em seu campo, para tentar evitar o gol e garantir a classificação.

O jogador mais perigoso era Maldonado, da Vinotinto. Porém, a noite não era do atacante, que teve as duas melhores oportunidades dos donos da casa e as desperdiçou. Aos 35, cobrou falta de longe e obrigou Carini a pegar no reflexo. Três minutos depois, recebeu na área e dividiu com o goleiro uruguaio, que conseguiu salvar sua equipe.

Recoba estréia

O segundo tempo continuou como o primeiro. A Venezuela fingia que atacava, o Uruguai fingia que jogava. Sem precisar da vitória, o técnico da Vinotinto, Richard Páez, tirou a dupla de ataque Maldonado e De Ornelas.

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No lado uruguaio, a principal novidade foi a entrada de Recoba. O principal jogador da equipe, recuperado de contusão, substituiu Sánchez aos 21 minutos, estreando na Copa América.

Aos 26, Torrealba tirou o primeiro "uh!" da torcida na etapa final. O jogador arriscou de fora da área, forte, e a bola passou por cima do gol, perto do travessão.

Os venezuelanos tiveram mais uma chance para vencer: aos 45, César González cobrou falta rente ao gol. Mais um "uh!", o máximo que se ouviu no estádio.