O lateral-direito Mário Sérgio foi um dos mais experientes jogadores do Atlético no empate em 0 a 0 com o Cascavel| Foto: César Machado/ Vale Press

A falta de maturidade será um ponto a ser trabalhado pelo técnico Marcelo Vilhena no sub-23 do Atlético a cada jogo. No empate de 0 a 0 com o Cascavel na estreia do Paranaense domingo, o treinador elogiou a equipe. Mas disse que alguns jogadores erraram pela falta de experiência.

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"Alguns tiveram consistência, outros ainda não. Falta um pouco de maturidade, mas eles vão adquirindo durante a competição", avaliou Vilhena.

No discurso compreensivo, Vilhena acredita que o placar poderia ter sido outro. "Talvez o 1 a 1 fosse um resultado mais condizente com o que foi o jogo. Pelo pouco tempo e combinação de jogadores que vieram de momentos diferentes".

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Para o treinador, a equipe sofreu muito no final da partida pelo desgaste físico, e mesmo assim tentou forçar o jogo. Isso trouxe problemas para setor defensivo. "Temos jogadores ousados, mas algumas vezes a ousadia nos colocou em risco. Eles têm que aprender a dosar isso em setores e momentos do jogo".

Vilhena garante que alertou aos jogadores sobre as dificuldades que eles iriam encontrar, passando pelas suas próprias limitações, o campo pesado e até a possibilidade de chuva. Contudo o time só não teve um melhor desempenho porque sofreu para se reconhecer em campo. É o caso do jogador Juninho, que se destacou na Copa do Brasil sub-20, mas lesionou-se e só na semana passada passou a treinar com o grupo.

"Alguns jogadores sequer conhecem o perfil dele. O Juninho tem uma extrema velocidade e poderíamos ter usado isso nas bolas diretas contra o alto bloco do Cascavel. Além do gramado, faltou o conhecimento da própria equipe. Isso prejudicou o entrosamento", afirmou Vilhena.