Após amargar a reserva no Real Madrid sob o comando de José Mourinho, o goleiro Casillas reconheceu que "recuperou a felicidade" ao atuar pela Espanha na Copa das Confederações, no Brasil. E com a confiança intacta após tempos turbulentos em seu clube, ele admite que a seleção espanhola defende, sim, o favoritismo ao título desta edição do torneio, pois ostenta a condição de atual campeã mundial e bicampeã europeia.
O astro do Real Madrid deixou de lado a falsa modéstia ao ser questionado sobre o peso que a Espanha está dando para esta edição da Copa das Confederações, na qual enfrentará a Itália, nesta quinta, às 16 horas, em Fortaleza, pela semifinal.
"Damos grande importância, pois, se a Espanha não chegar à final os críticos dirão que não somos os mesmos de antes. Se ganhar, será apenas o habitual. É uma pressão que nós mesmos criamos nestes últimos anos, mas sabemos que temos de seguir aproveitando. Esta é uma equipe que não se cansa de jogar, de querer ganhar. Acho que hoje somos a primeira potência, mas talvez algum dia fique difícil continuar encantando", destacou.
Casillas também admitiu que viveu uma fase de incertezas depois de ter fraturado a mão durante a temporada (ficou cinco meses afastado), assim como de sofrimento por ter sido colocado na reserva por Mourinho mesmo enquanto recuperado de sua lesão.
"Chorei, sofri, passei mal, houve várias noites em que dormi pouco e mal, mas sou madridista de coração, o clube está acima de todos, de mim, de treinadores, de presidentes, de diretores esportivos", disse o goleiro.
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