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Raça, técnica, sabedoria do treinador e muita generosidade da equipe para atingir os propósitos do Atlético. É a melhor síntese para o resultado de 2 a 0 conquistado contra o Internacional. A tudo isso é necessário dizer que não há exagero do colunista. Analiso a vitória também focando o desespero do Rubro-Negro pela implacável ameaça de rebaixamento. E o adversário tem suas qualidades reconhecidas nacionalmente.

Nos primeiros 45 minutos o jogo foi de guerreiros. Faltou arte para a marcação de um modesto golzinho e os dois goleiros não tiveram condições de justificar seus salários. Os ataques não existiram. No intervalo imaginei como fundamental uma alteração no ataque atleticano. Antônio Lopes é firme em suas convicções. Mexeu no time, mas manteve o argentino Nieto. Colocou Marcinho para trabalhar no meio de campo ao lado de Paulo Baier, este, uma figura valiosa para a transformação do panorama técnico e tático da partida.

Acreditando no trabalho que faz, Antônio Lopes confiou em Nieto. Intuitivo, o veterano treinador foi premiado pelo gringo com a marcação de dois gols de cabeça, o forte do futebol que pratica. Foram os gols da grande vitória. Com as duas cabeçadas mortais Nieto compensou as três oportunidades de bolas rasteiras que desperdiçou, uma no primeiro tempo e duas escandalosas no tempo final.

O Atlético foi valoroso e valeu pelo todo, inclusive pela emoção da calorosa torcida. Mesmo sem sair da zona da degola o Rubro-Negro já deixou para trás o Atlético-MG, Avaí e América-MG.

Para alcançar posições melhores tem como primeiro obstáculo o Cruzeiro, derrotado ontem pelo Grêmio, ainda assim com dois pontos além dos atleticanos. Foi, tomara, o passo decisivo para buscar a tranquilidade de ficar na Série A. Não vai ser fácil. A luta continua tão árdua como até agora. Assistir ao time com garra e determinação dá gosto.

Coritiba

Não conseguiu vencer, acometido da síndrome de não faturar três pontos fora de cada. Está mais longe da Libertadores e deverá se conformar com a Sul-Americana, ou, melhora no ranking dos jogos longe do Couto Pereira.

Paraná

Mais um resultado frustrante o empate contra o Vitória. Parece definitivo que o G4 foi um sonho que o Paraná tratou de destruir. Já será bom (lastimável!) ficar outra vez na Série B para 2012. Mais e maiores dificuldades, a começar pelo julgamento final do episódio gerado pelo Rio Branco, que, perdendo os pontos como punição por usar jogador irregular, recoloca o Tricolor no Campeonato Paranaense. Moralmente foi rebaixado.

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