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Domingo é dia de eleição em Curitiba e nas demais cidades do país. Não é uma decisão fácil. Para a prefeitura temos bons candidatos e para a Câmara Municipal, necessitada de recuperação moral, alguns poucos bons e muitos inservíveis para o exercício político, inclusive, alguns dos atuais vereadores. A política não é má. Péssimos são alguns políticos inescrupulosos. A esses devemos dar as costas e escolher cuidadosamente quem devemos eleger.

Mesmo com um nebuloso cenário eleitoral, o futebol anda na direção de eleições com a participação ampla dos associados. Começa a ganhar corpo em vários clubes brasileiros a instituição de eleições diretas para a escolha dos dirigentes. O Palmeiras é o último desses clubes a escolher o pleito direto e outros mais seguirão o mesmo caminho. Todos buscam os melhores quadros para a tarefa difícil de organizar e executar um programa de trabalho vitorioso. É um anseio, um cheque em branco. Um risco calculado. Ou uma certeza bem construída.

O Brasil convive com a corrupção abundante em todos os níveis. A mesma podridão já alcança vários clubes de futebol. Dívidas contraídas irresponsavelmente. Decisões dolosas que causam danos irreparáveis. Exemplo: a venda do terreno de propriedade do Paraná no Guabirotuba para uma rede supermercadista. O dinheiro evaporou e o presidente vendedor nunca deu claras explicações sobre o seu ato.

Logo, votar é difícil em qualquer circunstância. Seja para os poderes municipais ou para associações esportivas. Ficha suja e incompetentes estão em todos os lugares. Daí o título desta coluna. Em quem votar?

Não quero sugerir nomes, mesmo tendo escolhido o meu prefeito e o vereador de minha preferência. Logo, o certo é votar em quem preencher o grau de exigência do eleitor, que deverá expressar, sempre, a segurança e a certeza de que fez a melhor escolha.

Seriedade e competência são requisitos para uma escolha feliz, sem dar importância às pesquisas eleitorais para a definição da escolha. Voto é direito do cidadão, mas de forma equivocada o Brasil adota o voto como dever.

Não é assim, como tive a oportunidade de dizer ao gravar o programa sobre eleições da ÓTV a ser apresentado durante esta semana.

Como a democracia vive do voto livre e secreto, é bom pensar bastante antes de decidir. Seja em eleição político-partidária ou em uma entidade esportiva. Dar uma contribuição à moralidade e à gestão administrativa é missão dos eleitores no cumprimento do direito de votar.

Desejo a você boas escolhas no próximo domingo, com liberdade e consciência patriótica.

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