Renato Gaúcho
Desde que virou treinador, Renato Gaúcho disputou 61 clássicos, por Fluminense, Vasco, Bahia e Grêmio. Foram 22 vitórias, 19 empates e 20 derrotas. O triunfo mais contundente foi pelo Flu, 5 a 0 sobre o Botafogo, em 2003. A pior derrota também, 5 a 2 para o Flamengo, em 2002. No último clássico, neste ano, o Grêmio perdeu para o Inter por 3 a 2 no tempo normal, e 5 a 4 nos pênaltis, resultado que deu o título gaúcho ao rival.
Atleticanas
Bilheteria e time
Os R$ 80 para assistir ao clássico no Couto Pereira assustaram os atleticanos. Ontem, não havia fila para comprar ingressos na Arena da Baixada. A assessoria de imprensa do Atlético confirmou que sobraram bilhetes. Hoje não terá venda para os rubro-negros. Se não haverá apoio máximo da torcwida, o técnico Renato Gaúcho teve ontem duas boas notícias: o zagueiro Fabrício e o volante Deivid, livres de contusão, retornam ao time hoje.
Alviverdes
Não está à disposição
Em nota oficial, o Coritiba esclareceu o posicionamento do clube a respeito da cessão do Estádio Couto Pereira para o Atlético enquanto a Arena estiver sendo reformada para a Copa. "Em nenhum momento, qualquer integrante da diretoria do Coritiba afirmou que o Couto Pereira está à disposição do Atlético. Até agora, o Coritiba não recebeu qualquer solicitação formal nesse sentido. Portanto, não há o que se pronunciar a respeito do assunto."
De um lado um jogador que nunca perdeu Atletibas. Do outro um que jamais ganhou o clássico. O atacante coxa-branca Marcos Aurélio e o zagueiro atleticano Manoel, que terão um confronto direto hoje no Couto Pereira, personificam os 1.210 dias sem vitória do Rubro-Negro sobre o maior rival.
O primeiro Atletiba do baixinho foi o empate por 0 a 0, no Alto da Glória (1/2/2009), terceiro da série de dez sem derrota alviverde. Já o zagueirão atleticano estreou no maior clássico paranaense na derrota por 3 a 2, também no Couto (25/10/2009), quando Marcos Aurélio fez o gol decisivo nos acréscimos. Já era o sexto Atletiba sem vitória do Furacão.
Em sete clássicos, Marcos Aurélio venceu cinco e empatou dois. Ele tem fama de ser decisivo contra o ex-clube pelo qual passou em 2006 sem disputar nenhum Atletiba: já marcou quatro gols.
No entanto, nenhum foi neste ano, algo que ele pretende mudar hoje. "Até de bico vale. Sabemos que é um clássico importante para a cidade e a torcida. Se puder fazer de bico, de barriga, o que importa é a vitória", diz.
Manoel, além de não ter saído vitorioso nos cinco jogos nos quais enfrentou o Coritiba, ainda tem uma lembrança especialmente ruim da última vez em que os times se encontraram, no dia 24 de abril. Ao ser expulso aos oito minutos do primeiro tempo por causa de uma cotovelada no atacante Bill , o zagueiro abriu caminho para os 3 a 0 do rival e o bicampeonato estadual coxa-branca em plena Arena da Baixada.
"Aprendi muito, porque não é fácil sair vaiado e deixando meus companheiros em uma situação delicada", garante o atleticano que mais jogou neste Brasileiro. "É verdade, nunca ganhei [do Coritiba]. Mas a vontade é muito grande de ganhar", afirma Manoel, confiante após a recuperação da equipe com o técnico Renato Gaúcho.
Porém engana-se quem pensa que um vai atacar e o outro só defender. Um exemplo é o Atletiba de 7 de março do ano passado, pelo Paranaense, na Arena. No placar, 1 a 1. Marcos Aurélio empatou para o Coritiba batendo falta. Mas quem havia aberto o placar para o Atlético foi justamente Manoel, de cabeça, após um escanteio.
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