Comércio digital na América Latina
E-commerce na América Latina cresce 8,5% em 2020; veja 7 tendências para 2021
em condições normais, só seria atingido em 2022 – contou com 52 milhões de novos
consumidores no comércio eletrônico durante a pandemia nos países latinos. Isso
elevou o número de consumidores online em até 30% na região.
a metodologia contou com a parceria da Americas Market Intelligence (AMI),
compilando dados internos e externos de empresas relacionadas ao mercado de
e-commerce, pesquisas com 3.280 consumidores de países latinos e entrevistas
com executivos de grandes concorrentes do setor, como World Bank, Cielo, Stone
PayPal e Mercado Livre.
nestes países, a pesquisa também elenca sete tendências para o e-commerce na
América Latina (veja abaixo).
Digitalização e inclusãofinanceira
(15), a head de marketing internacional do Ebanx, Jaqueline Bartzen apontou o
quanto o cenário é positivo na região.
“A primeira história muito clara que vemos no estudo é que existe uma nova América Latina nascendo no comércio como um todo, mas especialmente no e-commerce. E isso se deve a dois fatores: a inclusão financeira e a digitalização”, afirmou a executiva.
Os dez sites mais acessados pelos brasileiros na pandemia
No Brasil, o Mercado Livre é seguido, respectivamente, pela Americanas, OLX, Amazon, Magazine Luiza, Casas Bahia, Aliexpress, Submarino, Mercado Livre.com (sem o .br) e Zoom.
Tendências do e-commerce na América Latina
Lançado em novembro pelo Banco Central, o novo sistema brasileiro de pagamento instantâneo, Pix, promete ganhar grande adesão no país pela sua praticidade - o que vem ao encontro da inclusão financeira sendo promovida no país.
Já no México, o sistema de pagamentos instantâneos lançado em 2019 - chamado CoDi, Cobro Digital - não atingiu as expectativas, prejudicado pelas medidas de isolamento social. Para o próximo ano, a expectativa é que novos modelos de negócios associados a e-commerces e o uso de mídias sociais possam ajudar a acelerar a adoção do novo meio.
Apesar de muito usado pelos brasileiros, o débito representa apenas cerca de 6% dos pagamentos de compras online no país. A integração entre bancos, fintechs e varejistas que aceitam o modelo de pagamento deve aumentar este dado para o próximo ano. Além disso, o dinheiro em espécie não morreu: 30% das vendas online no país ainda utilizam métodos de pagamento que incluem essa modalidade.
"Bancos tradicionais com linhas de crédito estranguladas pela Covid-19, PMEs sem acesso a empréstimos e serviços customizados e um ambiente de pagamento digital impulsionado por novas regulamentações: esses são alguns dos motivos que explicam as oportunidades de ascensão do ecossistema de fintechs colombiano", aponta a pesquisa. Novos negócios no país podem aproveitar o momento de adesão da população às fintechs, consumindo cada vez mais bens e serviços digitais.
A aquisição e a operação dos meios de pagamento no Chile sofreu uma mudança regulatória benéfica que facilitou o processo antes burocrático. A novidade promete aumentar a concorrência e beneficiar milhões de consumidores com a inclusão financeira. Vale ficar atento neste mercado.
Uma estratégia de entregas eficiente em um país continental como o Brasil é fundamental para o sucesso de um negócio. No contexto da pandemia, o desenvolvimento de soluções logísticas foi acelerado no país. Fique de olho nelas.
Apesar de seu grande potencial de crescimento como região, a América Latina é plural, composta por mercados diferentes entre si. Por isso, a estratégia de vendas centrada no usuário, focando em sua individualidade, é fundamental para o sucesso de um negócio - uma experiência massiva para todos provavelmente será ineficiente.