Reagendamento
Arquitetura
Bienal de Veneza adia mostras de arquitetura e arte para 2021 e 2022
![Thumbnail](https://static.revistahaus.com.br/revistahaus/2020/05/18162757/bienal-de-veneza-arquitetura-e-arte-adia-exposicoes-para-2021-e-2022-1.jpg)
Um dos espaços da Bienal de Arquitetura de Veneza, que foi adiada para 2021. | Andrea Avezzù/Divulgação
A Bienal de Veneza anunciou nesta segunda-feira (18) que as mostras de arquitetura e arte foram adiadas para 2021 e 2022, respectivamente, devido à pandemia do novo coronavírus.
![](/banner-desktop-haus.png)
A 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, com curadoria de Hashim Sarkis, já havia sido adiada para o segundo semestre deste ano, mas agora foi remarcada de 22 de maio a 21 de novembro de 2021. Já a 59ª Bienal de Arte de Veneza, com curadoria de Cecilia Alemani, aconteceria em 2021, e foi transferida para 2022, entre 23 de abril 3 27 de novembro.
A mudança muda para sempre o calendário da Bienal de Veneza. Agora, as mostras de arquitetura ocorrerão em anos ímpares, enquanto as exposições de arte acontecerão em anos pares.
![](https://static.revistahaus.com.br/revistahaus/2020/05/18162800/bienal-de-veneza-arquitetura-e-arte-adia-exposicoes-para-2021-e-2022-2.jpg)
"Considerando as dificuldades encontradas por todos os países, instituições, universidades e estudantes de arquitetura, juntamente com a incerteza sobre a transposição das obras e das viagens, em virtude das novas medidas da Covid-19 que foram e serão adotadas, decidimos ouvir aqueles que solicitaram o adiamento", afirma o presidente da Bienal, Roberto Cicutto, em nota oficial.
Sarkis comentou a situação e disse: “Estou profundamente emocionado com a perseverança de todos os participantes nos últimos três meses. Espero que a nova data de abertura permita que eles primeiro recuperem o fôlego e depois concluam seu trabalho com o tempo e vigor que ele realmente merece. Não planejamos dessa maneira. Nem a pergunta 'Como viveremos juntos?', nem a riqueza das respostas, destinavam-se a lidar com a crise que estamos vivendo, mas aqui estamos nós. De certa forma, temos sorte porque estamos bem equipados para absorver as implicações imediatas e de longo prazo da crise na 17ª Bienal. O tema também nos oferece a possibilidade de responder à pandemia em seu imediatismo."