O que fazer com algumas latas de tinta vazias ou com os discos de vinil que você já não ouve mais? Ou ainda, você colocaria um dormente de trem (aquela base de madeira que sustenta os trilhos) em sua casa? Na "Mostra Morar Mais por menos - O Chique que Cabe no Bolso" deste ano, alguns profissionais resolveram inovar, utilizando elementos inusitados. O resultado foram peças criativas e com preço abaixo das feitas de forma convencional graças à utilização de materiais com custos mais acessíveis ou reaproveitados.
Pratos de plásticoUma rápida visita a uma loja de R$ 1,99 pode render uma boa revigorada na decoração de sua casa. Deixando de lado o preconceito dos preços populares, alguns profissionais resolveram fechar os bolsos, mas sem perder em estética, seguindo o conceito da "Mostra Morar Mais por menos". É o caso da arquiteta Carla Kiss, autora do ambiente Forneria (cozinha gormet com forno de pizza). Ela utilizou um conjunto de seis pratos plásticos de uma loja de R$ 1,99. Mas não como utensílios de cozinhas e sim como elemento decorativo. "Um destaque de parede não precisa ser caro para enriquecer o ambiente. Basta saber utilizá-lo", garante Carla.
Galões de tintaA combinação de algumas latas de tinta e um pedaço de madeira resultou em um futton (espécie de sofá), no ambiente Sala de Lazer, criado pela designer de interiores Roberta Junqueira e pelas arquitetas Noemi Tsuneta e Mayana Thomé. Elas pregaram em cima de 16 galões de tinta, de 18 litros cada, uma placa de madeira e pintaram toda a estrutura de branco. Depois foi só colocar a almofada e pronto. "Queríamos sugerir aos visitantes uma solução simples, que eles pudessem fazer em casa", diz Roberta. A base toda custou apenas os R$ 20 da tinta usada na pintura das latas. Além de barata, a solução é resistente. Cada lata suporta até 40 quilos.
Bolachão nas paredesEm época de CDs e MP3, os velhos discos de vinil também podem ser uma opção para dar mais destaque à parede. A idéia foi aplicada pelas arquitetas Tainah Freitas, Sabrina Serta e Mariana Savi ao ambiente Quarto da Designer. Mas se você é saudosista e não descartaria seus velhos "bolachões" por nada, Sabrina dá a dica: "Compramos os discos em um sebo (loja especializada em compra e venda de livros e discos usados). Existem muitos espalhados por Curitiba". Cada vinil custou R$ 0,50.
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