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Com a vivência de seus 53 anos de idade, todos vividos no Orleans, o funcionário público aposentado Mário Lipinski leva na memória a lembrança do tempo em que a Avenida Toaldo Túlio era feita apenas de saibro e ficava anuviada de poeira a cada rara passagem dos carros. Tempo em que nos arredores só havia casas, chácaras e pequenos armazéns. "Para fazer qualquer coisa tínhamos que ir ao Centro", recorda o descendente de imigrantes poloneses. Testemunha do desenvolvimento do bairro, Lipinski reconhece que hoje o Orleans tem vida própria devido ao comércio, aos prestadores de serviços da região e à crescente procura imobiliária. "Onde tinha chácara, agora tem condomínio."
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