Do tempo do poço e das velas

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Reinaldo Ferreira Kister e sua esposa Antonia moraram por muito anos em um sítio na região metropolitana de Curitiba. Vieram para o São Braz, onde já tinham parentes morando, em busca de melhores condições de vida para os filhos. Mas quando chegaram, por volta de 1968, se espantaram com o que viram: poucas casas construídas, escassa infra-estrutura e muito verde. Segundo Antonia, a água que abastecia a família vinha de um poço construído nos fundos da casa, e a iluminação era dependia das velas. Para chegar no centro de Curitiba, era preciso caminhar muito, já que não havia estradas, somente grandes plantações de milho e de batata. Atualmente, Reinaldo e a esposa acreditam estar bem-servidos. E não pensam em ir embora dali. "Muitos dos que saem do bairro costumam voltar de saudades da região tranqüila e residencial que é até hoje."