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Se o aspecto estrutural de vila já surpreende, imagine então este estilo de vida: parentes e amigos numa mesmo espaço, portas abertas para entrar e sair sem convite prévio e almoço na casa do vizinho. Parece vida de curitibano? Quem conhece um pouco do nativo discorda, mas um formato semelhante – porém moderno – ao da vila prolifera em Curitiba. São os condomínios fechados.

Lucia Brondani, moradora há 23 anos do condomínio Pablo Picasso, no Alto da XV, garante que a interatividade ocorre mesmo. "As portas estão sempre abertas", garante. Já o vice-presidente de administração de condomínios do Secovi-PR, Otávio Lopes Filho, diz que as diferenças entre as vilas e os condomínios são inúmeras, a começar pelas áreas comuns. "Enquanto nos condomínios temos áreas previamente estruturadas para uso comum dos moradores, nas vilas a única área comum é a própria rua". Ele confirma. porém, que a procura por moradias em vilas é grande – uma vez que se caracterizam pelo tradicionalismo, segurança e conforto. "Os moradores são antigos e, geralmente, residem no local desde a sua fundação".Segundo Lopes Filho há mais de 500 condomínios em Curitiba, mas não há registro do número de vilas, pois são caracterizadas como residências individuais.

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