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Em vez de enfrentar processos que se arrastam por longos anos, resolver tudo em poucos meses. Para síndicos e administradoras que optarem por levar às últimas consequências os casos de inadimplência, uma dica para fugir da morosidade da Justiça comum é optar pelos juizados especiais, que em Curitiba também atendem questões ligadas aos condomínios.

O Juizado julga ações que correspondam a até 20 salários mínimos (R$ 9,3 mil). Até R$ 8,5 mil, não é necessária a contratação de advogados. As grandes vantagens, diz a advogada Lenita Bertonelli, são o tempo e o custo. "Uma ação julgada pelos juizados pode ser resolvida já na primeira audiência, ou seja, em alguns meses ou semanas, em muitos casos. E as partes não têm despesas referentes à contratação de advogados", explica.

Mas levar o caso à Justiça não deve ser a primeira opção, indica o presidente do Secovi-PR, Luiz Carlos Borges da Silva. Para ele, deve haver ampla conversa entre as partes antes de iniciar uma ação – que pode ser feita a partir do trigésimo dia de atraso e terminar com a tomada do imóvel do condômino devedor. Para os condomínios ligados ao Secovi-PR, o órgão oferece serviço de cobrança. "Temos um departamento que faz a cobrança amigável durante 60 dias", diz.

Além disso, a Câmara de Mediação e Arbitragem, também mantida pelo órgão, faz a negociação entre condomínio e condômino. Serviço aprovado pela administradora Octra, que faz a gestão de 20 empreendimentos em Curitiba. "É uma solução rápida e sem custos que sempre procuramos antes de levar às últimas consequências um caso de inadimplência", diz Sandro Dudeck, administrador e sócio-proprietário da empresa.

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