As diferenças entre os imóveis do Brasil e dos países do Mercosul não aparecem apenas nos equipamentos mas também nos padrões construtivos. Por um lado, no Brasil a área média é maior, por outro, nos nossos vizinhos os casos de edificações precárias são raros. Fato que o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, atribui à superioridade populacional daqui. "É muito mais fácil gerenciar um país como o Uruguai, por exemplo, que é do tamanho de Santa Catarina", analisa o executivo.
Outra diferença marcante é a forma de negociar. Brasileiros compram, vendem e alugam em reais, situação muito semelhante à do Paraguai, onde a lei obriga que todos os negócios sejam fechados na moeda local, o guarani. Já na Argentina e no Uruguai usa-se o dólar como referência. "No Chile, foi criada uma Unidade de Fomento Imobiliário, que serve como moeda de troca no mercado imobiliário", explica o presidente do Cofeci.
Espaço
A possibilidade de morar em uma residência maior foi a primeira coisa que a socióloga Yolanda Pinnola, natural de Buenos Aires, notou ao chegar ao Brasil. "Vocês têm casas bem confortáveis, bem amplas", afirma. Segundo ela, na Argentina os imóveis são menores, sobretudo os apartamentos.
Há três anos morando em Curitiba, ela chegou à cidade cerca de oito meses depois do marido, o analista de sistemas Guillermo. No início, o casal e os dois filhos ficaram instalados em um flat no Champagnat, na região Oeste da capital paranaense.
Por dois meses eles pesquisaram as ofertas nos classificados. Acabaram se decidindo por uma casa de três quartos no Bom Retiro, no Norte da cidade, em função da facilidade de acesso e boa infra-estrutura comercial. "Hoje temos uma qualidade de vida muito boa. Estamos perto do Centro, em um lugar tranqüilo, e se queremos caminhar temos o Bosque João Paulo II bem perto", afirma.
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