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O escritor Umberto Eco, que morreu na noite desta sexta-feira (19), aos 84 anos, deixou um rico legado para a literatura mundial, com belos ensaios, best-sellers e romances, que tiveram adaptação cinematográfica. Conheça as cinco obras do escritor que você precisa ler:

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O Nome da Rosa

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Livro mais famoso de Eco, narra uma história que se passa em 1327 em um mosteiro franciscano na Itália. Um frei é enviado ao lugar para apurar supostos pecados cometidos por alguns monges. No entanto, uma série de misteriosos assassinatos leva o investigador a uma trama cheia de reviravoltas, marcada pelo mistério e pelo herege erotismo.

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O Pêndulo de Foucault

 

Dentre as obras de ficção, é a segunda mais conhecida de Eco. Publicada em 1988, segue fórmula semelhante àquela adotada em O Nome da Rosa. Na década de 1980, profissionais de uma editora encontram pistas de que, em 1312, haveria acontecido uma fraude na Ordem dos Templários que traria consequências até a realidade do século 20.

Não Contem com o fim do livro

 

Umberto Eco e Jean Claude-Carrière discutem a história e o futuro dos livros de maneira erudita e bem-humorada. Ao percorrerem cinco mil anos de existência dos impressos, os autores defendem a imortalidade do objeto como o conhecemos, apesar da internet.

Cemitério de Praga

 
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A narrativa se desenrola em uma história de complôs, enganos, falsificações e assassinatos, em que se encontra o jovem médico Sigmund Freud (que prescreve terapias à base de hipnose e cocaína), o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião.

Número Zero

 

Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de uma publicação informativa. O objetivo é chantagear, difamar e prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por Milão, reconstitui 50 anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver de um “pseudo-Mussolini”. A narrativa se passa em 1992, na qual reúne tantos mistérios e tantas loucuras dos 20 anos seguintes. É o último livro lançado pelo autor.