O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, reuniram-se neste domingo em encontro que não resultou em sinais imediatos de progresso na direção da paz.
Horas antes de receber Abbas em sua residência em Jerusalém, Olmert parecia ter aberto a porta para explorar a possibilidade de uma iniciativa de paz saudita, lançada em 2002, servir como base para um futuro acordo entre israelenses e palestinos.
Olmert prometeu boicotar o governo de união palestino que Abbas está formando com os islamistas do Hamas a não ser que o grupo reconheça Israel, renuncie à violência e aceite os atuais acordos de paz, conforme exigem as potências internacionais que fazem parte do Quarteto de mediadores.
Olmert e Abbas reuniram-se durante quase duas horas e meia e parte da sessão foi dedicada a uma conversa particular, sem assessores, informou uma autoridade israelense. Os dois líderes não fizeram declarações nem no início, nem no final do encontro.
``Olmert e Abbas concordaram em continuar a debater com base regular'', disse a autoridade israelense.
O acordo de coalizão palestina mediado pela Arábia Saudita, que acalmou semanas de guerra entre o Hamas e o Fatah, contém uma vaga promessa de ``respeitar'' os acordos anteriores entre Israel e os palestinos.
Mas não compromete o próximo governo com os pactos, nem aceita as condições internacionais para que a ajuda aos palestinos, cortada pelo Ocidente depois que o Hamas assumiu o poder, seja retomada.
O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, disse que o governo pode ser anunciado já nesta segunda-feira.
Olmert prometeu manter um canal de comunicação aberto com Abbas, que é moderado, seguindo política promovida pelos Estados Unidos, que planeja mandar a secretária de Estado Condoleezza Rice de volta à região nas próximas semanas.
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