Presidente palestino Mahmoud Abbas| Foto: EFE

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu neste sábado (27) à chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, o apoio do bloco europeu ao reconhecimento de um Estado palestino na ONU.

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A solicitação foi feita durante um jantar em Ramala no qual a chefe da diplomacia europeia foi a convidada de honra ao "Iftar", refeição com a qual os muçulmanos rompem o jejum durante o mês do Ramadã, que também contou com a participação do primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, e Hanan Ashrawi, política veterana e membro do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Ashrawi relatou à Agência Efe que durante o encontro, Abbas explicou à Ashton "a lógica e o interesse palestino de comparecer à ONU" na busca por reconhecimento, e expressou sua esperança em que a UE apoie essa iniciativa.

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A chefe da diplomacia europeia iniciou neste sábado uma viagem aos territórios palestinos ocupados e Israel, que tem como objetivo renovar seu apelo para que as duas partes retomem as negociações de paz.

"Depois dos trágicos eventos recentes em Israel e Gaza é mais importante do que nunca que as partes voltem à mesa de negociações", manifestou Ashton em comunicado antes de embarcar rumo à região.

A alta representante europeia participará neste domingo de uma cerimônia na qual lançará junto com Fayyad a pedra fundamental de um projeto de construção de um complexo de segurança com o qual a UE colaborou com 9,24 milhões de euros, na cidade de Jenin, ao norte da Cisjordânia.

Em seguida, está programado que Ashton se desloque a Israel, onde tem previstas reuniões com o presidente, Shimon Peres; o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; os titulares de Defesa, Ehud Barak, e Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, e a chefe da oposição, Tzipi Livni.

A alta representante concluirá sua viagem ao Oriente Médio com uma visita à Jordânia, onde será recebida pelo rei Abdullah II e o chanceler do país, Nasser Judeh, com quem conversará sobre o processo de paz, a situação na Líbia e as reformas em curso empreendidas pelas autoridades jordanianas.

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