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O rei Abdullah II da Jordânia afirmou neste domingo (12) que foram adotadas todas as medidas para manter o país livre da crise síria, no dia seguinte do atentado registrado na cidade turca de Reyhanli, que deixou 46 mortos e mais de 100 feridos e do qual a Turquia acusa a Síria.

Em reunião no Palácio Presidencial com os 150 deputados da câmara Baixa do Parlamento, Abdullah II disse que objetivo é que o conflito sírio não afete a "segurança e estabilidade" da Jordânia.

Abdullah II também explicou que esté realizando uma "intensa atividade diplomática para encontrar uma solução global e política à crise síria", que evite "o perigo da partilha ou o colapso".

Uma das medidas de segurança adotadas é o desdobramento na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, de pelo menos 350 especialistas militares americanos, 200 dos quais chegaram em abril.

Estas tropas americanas treinarão o Exército jordaniano para que possa fazer frente às eventuais consequências da crise síria.

A Jordânia está preocupada pelo possível uso de armas químicas por parte do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e pelo contínuo fluxo de refugiados sírios, que na Jordânia já ascendem a mais de meio milhão.

O vice-primeiro-ministro turco, Besir Atalay, afirmou hoje que "uma organização terrorista vinculada à inteligência síria" está por trás dos atentados de Reyhanli, enquanto o titular sírio de Informação, Omran al Zubi, negou qualquer envolvimento do regime de Assad.

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