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O rei da Jordânia, Abdullah II, fez um apelo neste domingo (9) para que a administração do presidente eleito nos EUA, Barack Obama, fique "diretamente" envolvida nos esforços para alcançar a paz no Oriente Médio. "Eu aguardo ansiosamente para trabalhar com o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, para colocar fim ao conflito (palestino-israelense) na região e alcançar uma paz abrangente baseada em uma solução de dois estados", disse o rei para editores dos jornais locais. "Esperamos que a nova administração vá se envolver diretamente nos esforços de paz regional.

O rei, um importante aliado dos EUA na região, disse que a Jordânia, que assinou um tratado de paz com Israel em 1994, "continuará seus esforços para acabar com o sofrimento dos palestinos", de acordo com comunicado divulgado pelo palácio real.

Blair

O enviado da comunidade internacional para o processo de paz do Oriente Médio Tony Blair também exortou neste domingo para que o presidente eleito dos EUA torne a paz entre judeus e palestinos uma prioridade.

O ex-premier britânico disse que as negociações para um acordo de paz exigem a "energia, compromisso e dedicação" do novo presidente Obama. Em entrevista à rádio BBC depois de um encontro do Quarteto do Oriente Médio no resort egípcio Sharm el-Sheikh, Blair disse: "Existe uma base no qual uma nova administração dos EUA e um novo primeiro-ministro de Israel, com os palestinos e nós mesmos na comunidade internacional, podemos construir. O que temos de fazer é seguir adiante com a energia e o compromisso e a dedicação do primeiro dia do novo presidente americano, que é necessário para alcançar isto.

Blair disse que as expectativas de Obama são "imensas". "Nas conversas que eu tive com ele (Obama), eu penso que o que mais me impressionou é que ele é uma pessoa muito dedicada e inteligente, que entende que depois da euforia... existirão algumas escolhas muito duras e decisões a tomar."

O Quarteto do Oriente Médio - formado pela União Européia, Rússia, ONU e EUA - pediu hoje que Israel e os palestinos se apressem nas negociações de paz. O Quarteto apóia um acordo de paz que estabelece um estado independente palestino vivendo lado a lado, em paz, com Israel, baseado no chamado "mapa da paz" esboçado em 2003. As informações são da Dow Jones.

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