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O desfecho da operação militar lançada por Israel contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza definirá a eleição para primeiro-ministro do país, marcada para fevereiro. Essa é a opinião do analista estratégico Dan Diker, do Instituto de Assuntos Contemporâneos, de Jerusalém. "Se houver sucesso, Ehud Barak (ministro da Defesa) levará todo o crédito e terá vantagem. Mas ainda é cedo para dizer quem pagará o preço por um eventual fracasso", disse Diker ao Estado.

"Em situações como esta, o primeiro-ministro paga o preço por fracassos. Mas (Ehud) Olmert já renunciou e provavelmente deixará a vida política. A candidata de seu partido, Tzipi Livni não será manchada." Barak será candidato pelo Partido Trabalhista, tendo como adversária Tzipi Livni, ministra do Exterior e presidente do partido Kadima.

Oficialmente, o governo de Israel afirma que a data escolhida para o início dos ataques não tem relação com o processo político. Mas analistas israelenses dizem que o período de férias entre o Natal e o ano-novo foi propício, já que a pressão mundial seria mais leve. Na avaliação dos israelenses, somente medidas econômicas contra o país seriam efetivas neste momento para obrigar um cessar-fogo.

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