O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse ontem que o país está em "guerra aberta" contra o movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza e prometeu usar "todos os meios para acabar com os disparos de foguetes palestinos". O governo israelense determinou a saída de jornalistas da região e declarou Gaza "zona militar fechada". As medidas reforçam a possibilidade de uma invasão terrestre de Israel ao território com tanques e tropas de infantaria.
No Senegal, que preside a Organização da Conferência Islâmica, a chancelaria informou ontem que o líder do Hamas no exílio, Khaled Meshal, disse estar disposto a renovar o cessar-fogo se Israel acabar com os bombardeios e permitir o envio de alimentos a Gaza. O Hamas negou a informação.
"O Hamas é responsável por tudo o que acontece em Gaza. Essa operação será ampliada e aprofundada, conforme houver necessidade", afirmou Barak em sessão do Parlamento, em Jerusalém. Ontem, uma das bombas israelenses matou quatro irmãs, com idades entre 1 e 12 anos, no campo de refugiados de Jabaliya. Outras duas crianças morreram em um ataque em Rafah, fronteira com o Egito. Também foram atingidos prédios administrativos e a Universidade Islâmica, considerada por Israel o "Pentágono do Hamas".
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