A situação ainda é crítica para os cerca de dois mil turistas, entre eles cerca de 200 brasileiros, que se encontram isolados no povoado de Águas Calientes, na cidade Machu Picchu, no Peru. Entre os brasileiros que ficaram retidos, em razão do bloqueio da linha férrea - único acesso por terra ao vilarejo - está a tecnóloga em redes Jocileia Leite Dionízio, de 27 anos, que viajou para a região, acompanhada de amigos, no dia 1º de janeiro.

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"Ela entrou em contato com a gente através de um telefone público. As filas são enormes e a ajuda está precária. O resgate das pessoas é feito por um helicóptero, mas a prioridade é dada para idosos, crianças e pessoas doentes. Ela e os demais estão dormindo nos vagões do trem parado na estação que está fechada", afirmou Gledson Leite Dionízio, irmão da brasileira.

Gledson afirmou ainda que os números de telefone disponíveis para os brasileiros entrarem em contato com a embaixada brasileira em Peru não estão sendo úteis pois não atendem ou caem em outros lugares.

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"Consegui falar com a embaixada peruana em Brasília e nos disseram que uma equipe da embaixada brasileira lá no Peru havia sido deslocada para a região, mas que a ajuda está muito difícil. Até o momento cada um deles (os turistas) receberam apenas uma garrafinha d'água", acrescentou Gledson.