Cibercriminosos estão utilizando o acidente com o avião da Malaysia Airlines na Ucrânica, o voo MH17, como isca para aplicar golpes on-line. Segundo a empresa de segurança digital, Bitdefender, usuários corporativos e residenciais estão sendo alvos de uma onda de disseminação de vírus no Facebook que se vale da tragédia para atrair a atenção de pessoas desprevenidas.

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As mensagens apelativas podem aparecer na forma de postagens nessa rede social, sendo massivamente replicadas em nome de usuários falsos ou existentes, inclusive a partir de páginas corporativas.

Tal como acontece no spam e em falsos site noticiosos, a campanha no Facebook baseia-se na promessa de imagens "inéditas" ou "revelações surpreendentes" capazes de "esclarecer o acidente".

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Em geral, as postagens vêm atreladas a um link corrompido, com a raiz "goo.gl". Uma vez clicados pelo usuário, eles comprometem 40 "amigos" da vítima, que são marcados na rede, criando uma progressão geométrica.

Ataques como esse proliferam um tipo de malware mais popular que costuma ser facilmente identificado por uma boa solução antivírus, mas outros crimes mais perigosos já foram registrados.

Segundo o site americano Kackread, o nome de vítimas do MH17 foi usado para roubar dados de internautas que desejavam obter detalhes sobre o incidente na Ucrânia. O golpe foi aplicado por meio de páginas falsas no Facebook.

Segundo Mariana Cavalcante, gerente de operações da empresa de segurança on-line Real Protect, alguns comportamentos podem evitar cair em golpes virtuais, como, por exemplo, não clicar em conteúdo desconhecido nas redes sociais, ficar atento a links e anexos de e-mails recebidos e desconfiar de sites que prometem detalhes exclusivos, com fotos sensacionalistas ou informações exclusivas.

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