Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Polêmica

Adeptos do "body modification" levam o próprio corpo ao limite da transformação

Elaine é recordista mundial de piercings. Em 2008, foram contabilizados 5.920 no corpo | Lee Besford / Reuters
Elaine é recordista mundial de piercings. Em 2008, foram contabilizados 5.920 no corpo (Foto: Lee Besford / Reuters)

A visita da artista performática francesa Orlan ao Brasil reacendeu a polêmica que ela mesma provocou no início dos anos 90, ao transmitir ao vivo pela TV as cirurgias que modificaram seu rosto – incluindo o implante de um par de chifres na testa. Enquanto os médicos cortavam sua pele, Orlan fazia pinturas com o próprio sangue. A artista veio ao país para um ciclo de palestras sobre "arte carnal" em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.

Modificar o corpo com adornos, pinturas, perfurações, implantes, deformações ou mutilações faz parte dos hábitos e tradições dos mais diferentes povos, de africanas pescoçudas e índios brasileiros "bocudos" a velhinhas chinesas com pés de boneca – foi moda durante muito tempo na China enfaixar os dedos virados para baixo desde a infância para o pé parecer menor.

Hoje, com a explosão das tatuagens e piercings, homens e mulheres de todo canto do planeta se sentiram motivados a modificar seus corpos radicalmente. Reunimos imagens de pessoas que, de tão "tunadas", já nem parecem seres humanos.

A brasileira Elaine Davidson(foto), que mora em Edimburgo, na Escócia, é a recordista mundial de piercings. Em maio de 2008, ela tinha nada menos que 5.920 deles espalhados pelo corpo.

Quando quebrou o recorde pela primeira vez, em maio de 2000, um representante do "Guinness, o Livro dos Recordes" constatou que ela tinha 462 piercinigs, sendo 192 no rosto.

Em agosto de 2001, ela foi examinada novamente: 720 piercings. Em 2005, o jornal "The Guardian" publicou que ela já tinha 3.950 peças. Hoje ela tem mais piercings na genitália do que em qualquer outra parte do corpo – 500, entre externos e internos.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros