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Adolescente é condenado a 11 anos nos EUA por apoiar Estado Islâmico

Um adolescente de 17 anos foi condenado a mais de 11 anos de prisão nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, por prestar apoio ao Estado Islâmico nas redes sociais e incentivar doações financeiras para o grupo terrorista. Ali Amin, que mora na cidade de Manassas, na Virginia, é o primeiro réu com menos de 18 anos a responder criminalmente por apoiar os jihadistas nos país e, além da prisão, ficará sob liberdade condicional pelo resto da vida.

O jovem confessou em junho deste ano ter usado suas contas pessoais na internet para mostrar como utilizar a moeda virtual bitcoin para o envio de fundos aos militantes do EI. O serviço de monitoramento SITE, que observa publicações de jihadistas nas redes sociais, diz que Amin publicou mais de 7 mil mensagens para incentivar doações ao grupo em seu Twitter, que tem 4 mil seguidores. Os especialistas também afirmam que ele estava em contato direto com combatentes e recrutadores da organização.

Amin também admitiu ter ajudado Reza Niknejad, de 18 anos, a se juntar aos terroristas na Síria, com uma carona até o aeroporto no dia da sua viagem e instruções para o momento em que o jovem desembarcasse do avião. Niknejad já enfrenta diversas acusações por terrorismo e conspiração na Virginia.

“A sentença de hoje demonstra que aqueles que usam redes sociais como uma ferramenta para oferecer apoio e recursos ao Estado Islâmico não serão identificados e julgados com menos vigilância do que aqueles que viajam para pegar em armas com o EI”, comentou a promotora Dana Boente.

O adolescente escreveu uma carta antes do anúncio da sua sentença, afirmando ao juiz que denunciou o EI, mas acabou envolvido com a rede de terror porque ali ele era respeitado e tinha amigos. De acordo com a CBS News, o pai biológico de Amin, que não o via desde seus 4 anos, viajou dos Emirados Árabes Unidos para comparecer à audiência, ao lado de aproximadamente 20 amigos e membros da sua família que também estiveram presentes.

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