A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vinculada à ONU, disse nesta sexta-feira (9) que está seguindo de perto o vazamento de água radiativa da usina nuclear japonesa de Fukushima para o mar.
Em comunicado, a entidade disse que recebe informações das autoridades japonesas e da Tokyo Electric Power, a Tepco, operadora da usina. "As autoridades japonesas explicaram suas contramedidas planejadas contra o atual vazamento e vazamentos futuros", disse Serge Gas, porta-voz da agência.
Ele observou que a AIEA já havia feito recomendações às autoridades japonesas sobre como manejar lixo líquido, e que um relatório de uma missão em abril havia encorajado a Tepco a rever sua estratégia de lidar com a água acumulada no local.
O relatório "observou que era de extrema importância tomar medidas adequadas para detectar vazamentos de imediato e mitigar suas consequências", disse ele, acrescentando: "A AIEA continua pronta para fornecer ajuda se lhe for pedido".
A Tepco vem enfrentando dificuldades para conter a água altamente radiativa que está vazando da usina destruída por um tsunami em 2011, levando o governo a intervir para ajudar na limpeza.
Ontem, Tóquio reconheceu pela primeira vez que a usina de Fukushima joga 300 toneladas diárias de água contaminada no mar. Para evitar isso, vai apoiar um projeto que pretende congelar a terra ao redor da usina nuclear para bloquear a fuga de água contaminada.
Após o acidente nuclear de Fukushima em 2011, o pior desde Chernobyl em 1986, cerca de 3.500 operários tentam conter o vazamento. Devido à tragédia, mais de 160 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e uma área com raio de 20 km foi isolada devido à alta radioatividade.
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