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O temor pela violência nas Filipinas fez com que algumas agências humanitárias ordenassem a retirada de suas equipes. O caos e a selvageria tomaram conta do arquipélago asiático após a passagem do tufão Haiyan, considerado um dos mais potentes da História. Desesperados e famintos, sobreviventes da tempestade disputam comida, água e o sonho de serem resgatados da destruição.
Uma nota tem circulado entre os trabalhadores humanitários aconselhando-os a não se movimentarem em Tacloban, uma das cidades mais afetadas pelo fenômeno. Alguns funcionários da ONU já haviam sido retirados por razões de segurança. A ONG Plan International retirou todos os 15 de seus funcionários - normalmente baseados em Tacloban - até que a segurança seja restaurada na cidade, de acordo com o porta-voz Ian Wishart.
O presidente Benigno Aquino está sob crescente pressão nesta quinta-feira para acelerar a distribuição de alimentos, água e remédios para os sobreviventes do supertufão, enquanto aviões dos EUA chegam para impulsionar os trabalhos de socorro Aeronaves militares americanas C-130 voam com suprimentos para o arquipélago asiático. O USS George Washington, um porta-aviões que pode acomodar o pouso de helicópteros, estava previsto para chegar ao largo da costa.