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Argélia

Ainda há cinco estrangeiros desaparecidos na Argélia, dizem autoridades

As autoridades da Argélia mantêm as buscas por cinco estrangeiros que ainda estão desaparecidos, depois do sequestro promovido por extremistas islâmicos a uma área de exploração de gás, no Sul do país. Há quatro dias, as forças aliadas ao governo atacaram o local onde estavam os reféns.

Pelos dados oficiais, 29 extremistas foram mortos e três capturados. Além disso, 37 estrangeiros - de oito países - e um argelino também morreram. Ainda há sete mortos sem identificação. Uma equipe de especialistas noruegueses está na Argélia para ajudar na identificação dos corpos. As autoridades continuam a procurar corpos na área de exploração de gás.

O grupo extremista, cujas traduções do nome variam entre Assinantes pelo Sangue, Luta contra o Sangue e Capuzes, comandado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, expulso da Al Qaeda do Magrebe Islâmico, assumiu a autoria do sequestro coletivo. O grupo disse ter agido em reação à ação militar da França no Mali, com o envio de militares para ajudar o governo do país africano.

Os reféns foram capturados em uma base para trabalhadores, que faz parte de um conjunto de empresas estrangeiras denominado Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, a 1.300 quilômetros da fronteira da Argélia com a Líbia.

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