A impossibilidade de prever tremores de terra impede que uma tragédia como essa tenha consequências menores.
O tremor foi registrado por sensores em Lisboa, a mais de 1,8 mil quilômetros do epicentro. Os maiores especialistas da Europa dizem que a ciência ainda não é capaz de fazer previsões.
"Objetivamente, neste momento, não é possível prever a ocorrência de sismos nesta perspectiva: local exato, data e hora", disse o geofísico Fernando Carrilho.
O sul da Europa é uma área de risco permanente. Na faixa de instabilidade que vai da Turquia a Portugal, o solo grego é o mais perigoso. Mas o centro e o sul da Itália também vivem sob ameaça constante.
Em 2002, 27 crianças morreram em San Giuliano di Puglia, esmagadas pelo teto de uma escola.
Em 97, a basílica de São Francisco de Assis foi danificada num tremor que matou 11 pessoas e, há 29 anos, quase três mil pessoas morreram nos arredores de Nápoles.
Grandes terremotos não são tão frequentes na Europa. Só que como o continente é muito povoado e tem construções muito antigas, tremores menores causam mais destruição do que em outras partes do mundo.
No domingo mesmo, um tremor de 6º chacoalhou o sul do Japão, mas não causou nenhuma vítima, porque as cidades do país são mais preparadas.
Por isso, os estudiosos alertam: nas áreas de risco, mais importante do que uma previsão é a prevenção, sabendo que a terra pode tremer a qualquer momento.
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