O grupo Estado Islâmico do Iraque, vinculado à Al Qaeda, reivindicou os múltiplos atentados do sábado passado no Iraque, que causaram mais de 50 mortos e 245 feridos, em comunicado publicado na internet nas últimas horas.
A onda de ataques foi uma resposta às operações de segurança do Governo iraquiano contra os sunitas em Bagdá, no norte e no oeste do país, explica a organização na nota, cuja autenticidade não pôde ser verificada.
Segundo os terroristas, os corpos de segurança iraquianos detiveram centenas de sunitas e atribuíram acusações contra os filhos de alguns deles.
O Estado Islâmico do Iraque ressaltou que com os atentados quis enviar uma mensagem rápida no terceiro dia do Eid ul-Fitr, a festa que marca o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã, ao Executivo e seus órgãos de segurança.
A organização pediu às autoridades para suspender as detenções de sunitas porque se não terão que enfrentar mais ataques.
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, ordenou ontem o início de uma ampla operação de segurança no oeste e no norte do país para buscar e capturar terroristas, segundo a televisão "Al Iraqiya".
