O ministério das Relações Exteriores da Alemanha alertou ontem sobre possíveis ataques à rede de metrô e a paradas de ônibus de Istambul, poucos dias depois do governo turco intensificar os ataques às milícias curdas no norte do Iraque e ao grupo radical Estado Islâmico (EI) na Síria.
“Pode haver um aumento das atividades do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)”, afirmou o ministério em seu site. “Além disso, há indicações de possíveis ataques na rede de metrô e em pontos de ônibus em Istambul”.
Ontem, as forças de segurança turcas prenderam 1.302 pessoas em 39 províncias, sob suspeita de serem simpatizantes da guerrilha curda PKK, de grupos marxistas e do EI.
O partido da esquerda HDP, pró-curdos, afirmou que a operação é dirigida a suas bases. O partido diz ainda que o principal alvo da ofensiva militar turca iniciada na sexta-feira da semana passada é o PKK e não o Estado Islâmico. Este último ponto foi confirmado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, que na terça-feira ressaltou que o tema principal levado à reunião da Otan em Bruxelas era a campanha contra a guerrilha curda.
A Turquia já sente os efeitos da crise no turismo: o número de visitantes estrangeiros no país caiu 2,25% nos primeiros seis meses do ano, para 14,89 milhões de pessoas, segundo o Ministério do Turismo.
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