Cerca de 200 policiais realizaram ações em 13 residências em Berlim e em outras áreas da Alemanha nesta terça-feira (20) em busca de provas relacionadas a detenção, na semana passada, de dois integrantes de uma célula terrorista islâmica.
O porta-voz da polícia, Michael Gassen, disse que as ações aconteceram principalmente nas casas de pessoas com ligações com os detidos.
"Procuramos mais provas relacionadas às prisões da semana passada", declarou Gassen, acrescentando que as pessoas que foram alvo das ações não são acusadas de crimes. A maioria é de integrantes da mesma mesquita, localizada no bairro de Moabit, em Berlim, frequentada pelos dois suspeitos.
As ações da semana passada foram parte de uma longa investigação a respeito de um pequeno grupo de extremistas turcos que atua em Berlim.
Na sexta-feira, a polícia deteve o líder do grupo, identificado apenas como Ismet D., de 41 anos, em respeito às leis de privacidade. O homem é acusado de recrutar principalmente turcos e russos para lutar contra os "infiéis" na Síria. Também foi detido Emin F., de 43 anos, acusado de gerir as finanças do grupo.
As autoridade disseram que não há provas de que o grupo estivesse planejando ataques no interior da Alemanha, mas que buscava fundos para ajudar a enviar combatentes para a Síria, assim como materiais militares, como equipamentos de visão noturna.
A polícia alemã declarou que as prisões não têm relação com os ataques em Paris ou com as ações na Bélgica.
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