O Equador começou a retirar moradores de sua zona costeira, incluindo as Ilhas Galápagos, diante da ameaça de um tsunami no Oceano Pacífico nesta sexta-feira, provocado pelo forte terremoto no Japão, anunciou o presidente Rafael Correa depois de decretar estado de emergência no país para facilitar os procedimentos.

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Depois do terremoto de 8,9 graus que sacudiu a costa nordeste do Japão, um alerta de tsunami foi estendido para toda a bacia do Pacífico - com a exceção do território continental dos EUA e Canadá -, incluindo países centro-americanos e sul-americanos como o Equador.

"O país se encontra em estado de emergência, e os habitantes da zona costeira precisam deixar suas casas e ir para áreas mais altas", disse o presidente equatoriano em cadeia de televisão, depois de uma reunião com vários ministros.

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O estado de emergência por até 60 dias permite ao governo deslocar militares e policiais rapidamente para a área costeira, onde as atividades foram suspensas, para proceder à retirada da população.

A população das províncias em estado de alerta devido ao tsunami já iniciou a retirada. Em Esmeraldas, segundo Correa a região mais vulnerável, a população começou a dirigir-se às zonas altas dos balneários de Atacames e Las Palmas, onde fica o porto marítimo.

Com a emergência, o governo explicou que poderá implementar "medidas de segurança irrestritas" necessárias para atender à população.

A onda deve chegar às costas do Equador e às Ilhas Galápagos no início da noite, segundo previsão das autoridades.

O ministro da Segurança Interna e Externa, Homero Arellano, disse que a retirada também será realizada em hotéis, hospitais e centros onde exista concentração de pessoas.

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