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Para os londrinenses que têm parentes nas áreas atingidas pelo terremoto no Japão o momento é de espera e angústia. Segundo o vereador Roberto Kanashiro (PSDB), a região de Sendai, epicentro do terremoto, é uma região onde há muitos brasileiros e, consequentemente, dekasseguis londrinenses.

Kanashiro disse que ainda não conseguiu contato com um irmão, que reside próximo a Tóquio, mas ressaltou que o momento é de manter a tranquilidade. "Em fenômenos como este as autoridades pedem para que as linhas de telefones fiquem desobstruídas para priorizar o atendimento de emergência. O contato neste momento é complicado, por isso é melhor esperar os parentes ligarem", disse.

Nesta sexta-feira (11), o Japão foi atingido pelo maior tremor de terra dos últimos 140 anos, com magnitude 8,9 na escala Richter, e gerou um tsunami com ondas de até 10 metros que carregou carros, barcos e até construções.

Treinamento

As imagens das televisões que transmitem cenas do terremoto mostram os japoneses calmos e organizados para evitar grandes tumultos. De acordo com Kanashiro, este é um procedimento padrão em terremotos e é resultado de treinamento. "Tudo isso faz parte do dia a dia dos japoneses, que estão acostumados com tremores e preparados para agirem da forma correta. Nesses momentos é preciso manter a calma, pois uma tragédia maior pode correr se houver tumultos."

Informações

A Embaixada do Brasil no Japão informou que, por enquanto, não há registros de brasileiros vítimas do terremoto. Segundo a assessoria da representação diplomática, a maior parte dos 270 mil brasileiros que vivem em território japonês mora no Sul e os tremores ocorreram no Norte.

Na página do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio (http://www.consbrasil.org/consulado/) há telefones de contatos disponibilizados para os brasileiros buscarem informações sobre parentes no Japão.

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