Fidel exalta Obama e rechaça John McCain
O líder cubano Fidel Castro elogiou o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, e qualificou o republicano John McCain de "velho" e "belicoso", segundo uma matéria publicada ontem. "Barack Obama é sem dúvida mais inteligente e culto que seu adversário republicano", disse Fidel.
Chávez quer conversar com o "homem negro"
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, apostou no domingo que o "homem negro" ganhará as eleições norte-americanas e se dispôs a conversar para melhorar as relações com a superpotência um de seus maiores compradores de petróleo.
Mangabeira Unger elogia seu ex-aluno
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, evita falar sobre suas preferências em relação à disputa pela Casa Branca. Mas não esconde a admiração que tem pelo candidato democrata Barack Obama, de quem foi professor na Universidade Harvard, e diz que uma vitória dos democratas pode abrir grandes perspectivas nas relações entre os dois países, em especial no setor de agrocombustíveis.
Washington - Independentemente de o próximo presidente norte-americano ser o republicano John McCain ou o democrata Barack Obama, é muito pequena a probabilidade de a América Latina se tornar uma prioridade em matéria de política externa.
A região ficou ausente do debate eleitoral, como também um outro assunto que interessa aos hispânicos provenientes do sul do Rio Bravo, que é a reforma das leis de imigração.
John McCain aproximou-se mais da região, que chegou a visitar, tendo viajado para a Colômbia e o México, quando falou da continuidade da política de livre comércio, mercados abertos e da posição dura contra líderes totalitários que caracterizou o governo republicano de partida.
Obama, que nunca esteve num país latino-americano, concentrou seu discurso nos temas que preocupam muito os americanos: as guerras no Iraque e Afeganistão e a crise financeira global.
Obama, que é abertamente contra um tratado de livre comércio com a Colômbia (TLC), pendente de aprovação no Congresso, juntamente com os tratados a serem assinados com o Panamá e a Coréia do Sul, também já falou em rever o acordo vigente há quase 15 anos com o México. E tem afirmado com freqüência que é necessário frear a saída de empresas estrangeiras para outros países, para criar empregos no país, uma mudança radical em relação à política de George W. Bush no sentido de promover esses tratados
John McCain é contra a suspensão do embargo comercial e outras sanções contra Cuba impostas há mais de meio século, e critica os governos de Hugo Chávez, na Venezuela, dos irmãos Fidel e Raúl Castro, em Cuba, diante da ausência de liberdades individuais.
Barack Obama, por seu lado, já falou em levantar algumas sanções impostas por Bush a Cuba, mas não o embargo , como também permitir viagens de família e autorizar remessas ilimitadas para o país, para que "os familiares (de exilados cubanos) se tornem menos dependentes do regime castrista".
O candidato democrata tem falado ainda de uma " New Partnership for the Americas" (Nova Aliança das Américas) onde as liberdades possam ser exercidas sem restrições e se instaurar um diálogo "sem precondições" com todos os governos da região, posição bem acolhida por Chávez.
Venezuela
É provável que Chávez tome a iniciativa de reatar relações a nível de embaixada com Washington, interrompidas desde setembro quando ele expulsou o embaixador americano em Caracas. O mesmo se pode esperar do presidente da Bolívia, Evo Morales, cuja decisão de expulsar o embaixador americano por suposta intervenção em assuntos internos do país, teve a solidariedade de Chávez.
McCain foi um defensor vigoroso da reforma da legislação sobre imigração no ano passado. Obama assumiu uma posição semelhante à de McCain: disse que deseja que as pessoas sem documento no país se tornem cidadãos legais, desde que paguem impostos e uma multa, aprendam inglês e se submetam às leis do país.
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