A Anistia Internacional acusou nesta terça-feira as forças rebeldes, que derrubaram o governo do ditador Muamar Kadafi, de cometerem crimes de guerra dizendo que o "Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia deve agir para impedir represálias aos oponentes e detenções arbitrárias".
Um relatório da entidade condena abusos feitos pelo regime de Kadafi, mas também apresenta violações cometidas pelas forças rebeldes, em um acerto de contas.
A Anistia Internacional disse que dezenas de pessoas suspeitas de serem agentes de segurança do ditador, leais a Kadafi ou mercenários, foram mortas pelos rebeldes depois de capturados em fevereiro, no leste da Líbia.
Segundo o relatório da entidade, "alguns dos prisioneiros foram espancados até a morte; pelo menos três foram enforcados e outros foram mortos a tiros depois de terem se rendido".
O CNT enfrenta a difícil tarefa de combater os abusos por parte das forças rebeldes, embora "demonstre falta de vontade em responsabilizá-los", apontou o relatório.
O documento da Anistia Internacional afirma que esses crimes precisam ser investigados a fim de que a justiça prevaleça. As informações são da Dow Jones.
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