Santiago - Os 33 mineiros presos há 27 dias a 700 metros de profundidade começaram a receber ontem comida quente e mais sólida. Novas imagens de vídeo do fundo da mina de cobre e ouro mostraram o grupo contente e com evidente melhora na condição física.
Em pequenos potes, eles receberam alimentos na dieta estabelecida por um médico nutrólogo, que ontem incluía arroz com almôndegas, pão com queijo e pedaços de kiwis para a sobremesa, no primeiro almoço sólido e quente dos mineiros presos.
Até o momento, os mineiros haviam recebido vários tipos de alimentos, mas concentrados e geralmente em forma de pastas reforçadas nutricionalmente. Pouco a pouco, já que eles começaram a receber alimentos e água há oito dias, foi sendo aumentada a quantidade de calorias. A alimentação recomendada pelos nutricionistas, porém, teve o cuidado de normalizar a condição física deles, mas sem fazer com que eles aumentem muito de peso para não haver problemas no resgate.
Os mineiros serão suspensos por um buraco que está sendo cavado por militares chilenos. Nele eles serão içados, em um percurso que deve durar entre duas e três horas, desde as profundezas até a superfície, por um espaço de não mais do que 66 centímetros. Até agora, a sonda escavadora que começou seu trabalho à meia-noite da segunda-feira cavou 25,6 metros. A perfuração encontrou uma falha geológica que obrigará os engenheiros a redobrarem os cálculos e o cuidado com os trabalhos, que no entanto não serão suspensos, disseram as autoridades chilenas.
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