O histórico acordo nuclear assinado nesta terça-feira (14) entre o Irã e as potências ocidentais autoriza Teerã a prosseguir com o programa nuclear civil, mas diante da redução de sua capacidade nuclear e de inspeções regulares por parte da Agência Internacionais e Energia Atômica.
Segundo o documento, Teerã terá dez anos para diminuir em dois terços o número de centrífugas -- de 19.000 para 6.104 -- voltadas para pesquisa e desenvolvimento.
Segundo o presidente americano, Barack Obama, o acerto será suficiente para deter a proliferação de armas nucleares na região.
Em troca, as sanções internacionais adotadas desde 2006 pelos Estados Unidos, União Europeia e ONU serão levantadas progressivamente. Um embargo das Nações Unidas ao comércio de armas permanecerá em vigor durante cinco anos, e as sanções da ONU aos mísseis continuarão por oito anos.
Mas algumas novas restrições serão impostas, e a exportação e a importação de armas serão estudadas caso a caso.
No entanto, se Teerã violar o acordo, as sanções internacionais contra o Irã poderão ser reintroduzidas.
-
Risco de bandeira vermelha: conta de luz pode ficar ainda mais cara nos próximos meses
-
Ranking que classificou Kamala como senadora mais esquerdista em 2019 é retirado do ar
-
Maduro faz nova ameaça e é chamado de bolsonarista pela mídia; acompanhe o Sem Rodeios
-
Filho de Levy Fidelix é apontado como favorito para vice de Pablo Marçal