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Homem invade prédio da Nasa, mata refém e se mata

Uma outra refém, que estava amarrada, saiu ilesa. O incidente acontece na mesma semana da matança na Virgínia.

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Após a invasão do Centro Espacial Johnson, em Houston, por um homem armado que matou um refém e se matou, a Nasa divulgou um comunicado em que lamenta o acontecido e oferece apoio psicológico para seus funcionários abalados pela tragédia.

O invasor, o engenheiro Bill Philips, prestava serviços à agência espacial americana há mais de 10 anos. Ele enganou a segurança do prédio e entrou com um revólver no prédio 44 do Centro Espacial. Ali, atacou dois colegas, também engenheiros. David Beverly morreu, mas Fran Crenshaw escapou ilesa, embora tenha sido amarrada e amordaçada. Philips se suicidou com um tiro na cabeça logo em seguida.

Em nota, o administrador geral da Nasa, Michael Griffin, mais acostumado a falar sobre missões espaciais do que sobre problemas na Terra, afirmou que todos da agência estão "profundamente entristecidos com a tragédia." "Nossos corações vão às famílias das vítimas e a todos tocados por esses eventos", diz ele.

O diretor do Centro Espacial Johnson, Mike Coats, também lamentou o incidente. "Enquanto não entendemos ainda tudo o que aconteceu, nossos corações e orações vão para as famílias e os colegas que perderem pessoas amadas, e para a sobrevivente, que passou por uma experiência trágica."

Coats aproveitou a oportunidade para oferecer apoio psicológico para seus funcionários. "Violência desse tipo é sempre difícil de entender. Nos próximos dias, vocês podem se encontrar experimentando diversas reações emocionais e físicas. Se quiserem conversar com alguém, temos recursos para ajudar", afirma, oferecendo o número do ramal do Programa de Assistência aos Funcionários da Nasa. E aconselha: "Aproveitem este momento para cuidar de vocês e das pessoas a seu redor."

Só neste ano, este é o segundo evento em que funcionários da Nasa chamam atenção na mídia por desequilíbrios psicológicos. Em fevereiro, a astronauta Lisa Nowak foi presa acusada de atacar e tentar matar uma rival amorosa. Nowak dirigiu mais de 1.500 quilômetros usando fraldas de astronauta e foi presa com uma peruca e planos para atacar Colleen Shipman, da Força Aérea americana. No outro vértice do triângulo amoroso estava outro astronauta, Bill Oefelein.

Segundo as autoridades americanas, o atirador do Centro Espacial Johnson aparentemente também tinha algum tipo de disputa com o engenheiro que assassinou. Mais detalhes ainda não foram divulgados.

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