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Após críticas da França, Otan defende operação na Líbia

O general Mark van Uhm, chefe das operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, defendeu hoje a campanha de ataques no país africano, dizendo que a aliança estava fazendo um "grande trabalho", após a França e o Reino Unido pedirem aos aliados que façam mais. "Com os recursos que temos, estamos fazendo um grande trabalho", afirmou. Para ele, a Otan mantém um "ritmo operacional alto" nos últimos dias.

Van Uhm disse que a Otan continua a desmantelar a capacidade de ataque do regime de Muamar Kadafi pelo país, "com particular atenção para três cidades sob maior ameaça: Ajdabiya, Brega e Misurata". Desde a sexta-feira, aviões da Otan destruíram 49 tanques do regime líbio, bem como nove blindados para transporte de pessoal, além de três armas antiaéreas e quatro depósitos de munição, contabilizou o general.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, disse que os aliados não estão fazendo o suficiente. Seu colega britânico, William Hague, também pediu que os membros da Otan contribuam com mais aeronaves para combate. "Nós precisamos manter e intensificar nossos esforços na Otan", afirmou Hague.

Van Uhm disse que cada nação decide como contribuir para a missão. Em Luxemburgo, o secretário de Estado espanhol para assuntos europeus, Diego López Garrido, afirmou que não havia necessidade de que os aliados ampliassem sua contribuição militar para a ação na Líbia. "Não é necessário. A ação da Otan está se saindo bem", disse. A aliança "está fazendo um ótimo trabalho", insistiu ele, qualificando a zona de exclusão aérea no país do norte da África como "um sucesso".

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