O Vaticano anunciou na quarta-feira que o papa Bento 16 aceitou a renúncia do bispo de Cloyne (sul da Irlanda), John Magee, que era acusado de tratar com desdém denúncias de abusos sexuais do clero contra crianças.
Várias cabeças já rolaram em meio ao escândalo sexual que tomou conta da Irlanda e se espalhou para outros países europeus, inclusive a Alemanha, país natal do papa.
Magee, 73 anos, que já trabalhou em Roma como secretário pessoal dos papas Paulo 6o, João Paulo 1o e João Paulo 2o, abandonou no ano passado suas tarefas cotidianas para se dedicar à investigação de abusos sexuais em sua diocese.
Mas ele enfrentava pressão para renunciar desde que uma comissão criada pela Igreja em 2008 concluiu que a diocese dele havia exposto crianças a risco por não reagir adequadamente às acusações de abuso.
A investigação na diocese de Cloyne ocorre em separado do relatório do governo irlandês sobre o acobertamento de abusos sexuais na diocese de Dublin.
Há um crescente movimento na Irlanda para que o chefe da Igreja no país, cardeal Sean Brady, renuncie, pois estaria ciente do acobertamento dos casos de abuso na época em que era apenas padre, em 1975. Brady se nega a sair.
Quatro outros bispos irlandeses apresentaram recentemente pedidos de renúncia ao papa, que aceitou um deles.
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