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Fumaça é vista na Faixa de Gaza na manhã deste domingo após a retomada da ofensiva de Israel na região | EFE/EPA/MOHAMMED SABER
Fumaça é vista na Faixa de Gaza na manhã deste domingo após a retomada da ofensiva de Israel na região| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

Hamas violou cessar-fogo, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que o Hamas violou o cessar-fogo com o qual havia concordado. "O Hamas está simplesmente mantendo suas operações e Israel não deixará que essa operação de terror decida quando é o momento conveniente para eles e quando não é conveniente para eles", disse Netanyahu neste domingo no programa "Estado da União" da CNN. "Faremos o que for necessário para proteger nosso povo", acrescentou.

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O Hamas anunciou há pouco concordar com um novo cessar-fogo de 24 horas, depois de ter rejeitado proposta de Israel e o conflito ter sido reiniciado no começo deste domingo.

O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que o cessar-fogo poderia ser iniciado às 7h (de Brasília) de hoje. Amanhã ou terça-feira, dependendo da visão da lua nova, começam as comemorações de três dias do Eid al-Fitr, que encerra o feriado mais longo feriado muçulmano Ramadan.

O porta-voz do exército de Israel, coronel Peter Lerner, não confirmou se Israel suspenderá o bombardeio contra a Faixa de Gaza a partir desse horário, mas afirmou que seu exército continuará demolindo os túneis militares do Hamas.

O Hamas pedia a suspensão do bloqueio de Israel e do Egito no território e a liberação de prisioneiros como condição para um novo cessar-fogo, seguindo-se ao de sábado. Mesmo assim, Israel havia decidido, unilateralmente, dar prosseguimento ao cessar-fogo até às 17h (de Brasília) deste domingo, advertindo que responderia militarmente a qualquer foguete vindo de Gaza e que, de qualquer forma, seguiria demolindo os túneis entre fronteiras utilizados pelos militantes para ataques.

No entanto, nesta manhã Israel retomou sua ofensiva, dando por encerrada uma extensão unilateral de cessar-fogo humanitário, após militantes palestinos terem atirado vários foguetes contra o sul de Israel.

O exército de Israel disse que foguetes foram atirados contra Israel desde a meia noite, sem causar mortes ou prejuízos, e que, por isso, "retomaria as atividades aéreas, navais e por terra na Faixa de Gaza".

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