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Após MasterCard e PayPal, hackers derrubam acesso ao site do Visa em apoio ao WikiLeaks

Depois de derrubar os sites do PayPal e do MasterCard, o grupo de hackers que se autointitula Anonymous (anônimo) tirou do ar na noite desta quarta-feira o site do Visa, que, a exemplo das outras duas empresas, também havia bloqueado as doações ao WikiLeaks.

Os ativistas anunciaram o ataque no Twitter por volta das 18h (Brasília) e derrubaram a página visa.com minutos depois. Por volta das 20h40, o site já estava acessível novamente.

A ação contra os sites foi chamada de "Operation: Payback" ("Operação: Troco"). O grupo de ativistas publicou um manifesto em defesa do fundador do WikiLeaks, Julian Assnage, que está preso no Reino Unido.

Segundo o Visa, a decisão de suspender os pagamentos foi tomada enquanto são investigados os negócios da organização que vem vazando documentos secretos da diplomacia americana. A medida foi um forte golpe contra o site criado por Assange, que financia suas operações com doações feitas pela internet.

Outras empresas que cortaram suas relações com o WikiLeaks já foram alvos de ataques do Anonymous. O grupo surgiu no 4Chan, fórum de compartilhamento de imagens, onde se destacou com uma campanha contra a igreja da Cientologia. Depois, os ativistas passaram a invadir sites. Um deles foi o do PostFinance, unidade bancária do correio da Suíça que também parou de processar doações à organização de Assange.

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