O presidente francês, Nicolas Sarkozy, visitou nesta quarta-feira (20) uma capela militar em Cabul, no Afeganistão, onde estavam os corpos de 10 militares franceses mortos nesta terça em combate. "Mesmo que o número (de mortos) seja tão alto, vocês devem estar orgulhosos do que estão fazendo. O trabalho de vocês é indispensável", disse Sarkozy às tropas. Segundo o presidente, serão tomadas providências para "garantir que isso não ocorra de novo".
Sarkozy também se reuniu com o presidente afegão, Hamid Karzai, no palácio presidencial. Karzai manifestou pesar e dor "do povo afegão com o povo francês pela perda que ele sofreu". Sarkozy interrompeu suas férias para fazer a viagem ao Afeganistão. Ele garantiu que o compromisso francês com a missão integrada por 40 nações em território afegão "permanece inalterado".
Karzai atribuiu o recente aumento da violência no país à falta de atenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do próprio Afeganistão aos refúgios de militantes e campos de treinamento, em uma clara referência à área tribal paquistanesa na fronteira. "A menos que façamos isso (prestar mais atenção), continuaremos a sofrer.
Os soldados franceses estavam em uma missão de reconhecimento ontem, quando foram emboscados por cerca de 100 militantes nas montanhas de Surobi, no leste do país. Segundo o ministro de Defesa francês, Herve Morin, cerca de 30 supostos militantes foram mortos e outros 30 feridos no confronto. Atuam em Surobi membros do Taleban e militantes aliados ao renegado senhor da guerra Gulbuddin Hekmatyar, ex-primeiro-ministro do Afeganistão.
Foi o ataque mais violento a tropas internacionais no Afeganistão desde 2005, quando 16 soldados norte-americanos foram mortos após o helicóptero em que viajavam ter sido atingido por uma granada propelida por foguete.
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