A Arábia Saudita abandonou os esforços de mediação no Líbano, qualificando a situação de "perigosa", disse a TV Al Arabiya na quarta-feira, citando declarações do chanceler Saud al Faisal.
Ele afirmou que o rei Abdullah e o presidente sírio, Bashar al Assad, haviam mantido contatos para ajudar "a acabar com todo o problema libanês", mas que quando isso não aconteceu o rei disse que estaria saindo do processo.
"Se a situação alcançar uma total separação e uma divisão (regional), isso significa o fim do Líbano como Estado com esse modelo de coabitação pacífica entre religiões e etnias", acrescentou.
O grupo xiita Hezbollah abandonou neste mês o governo de coalizão nacional, em protesto contra o possível indiciamento de integrantes dessa facção nas investigações internacionais a respeito do assassinato do ex-premiê Rafik al Hariri. Isso levou à queda do gabinete comandado por Saad al Hariri, que é filho do político assassinado e conta com apoio do Ocidente.
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