A Argélia decidiu fechar a parte sul da sua fronteira com a Líbia, disse um jornal local na terça-feira, um dia depois de Argel irritar os rebeldes de Trípoli ao anunciar que deu abrigo à mulher e a três filhos do dirigente deposto Muamar Kadafi.
Citando fontes diplomáticas, o El Watan afirmou que um trecho desértico da fronteira será fechado devido à "situação precária" no país vizinho.
O governo argelino ainda não se manifestou sobre a notícia, mas autoridades argelinas já vinham demonstrando preocupação de que militantes islâmicos tenham se infiltrado no Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, e que a ala norte-africana da Al-Qaeda explore o caos no país para adquirir armas e explosivos.
O CNT reage com irritação a essas suspeitas, e acusa Argel de ter se aliado a Kadafi durante os seis meses de guerra civil na Líbia - algo que as autoridades argelinas também negam.
O paradeiro de Kadafi, deposto na semana passada após 42 anos no poder, continua sendo desconhecido.
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