O presidente sírio Bashar Assad indicou o ex-ministro da agricultura Riad Farid Hijab, como o novo primeiro-ministro, em meio à contínua violência no país. Hijab, que é integrante do partido governista Baath, terá de formar um novo governo após as eleições parlamentares ocorridas no mês passado.
Assad declarou as eleições de 7 de maio como um marco e prometeu reformas políticas. As eleições foram as primeiras após a promulgação da nova Constituição, que permite que outros partidos políticos disputem com o Baath.
Mas a oposição boicotou o pleito e disse que ele foi orquestrado pelo regime para fortalecer o poder de Assad. Na Síria, o Parlamento é considerado como um organismo que aprova as leis apresentadas pelo presidente.
Rebeldes armados realizaram ofensivas em Damasco, nas proximidades da capital e em várias partes do país durante a noite, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Segundo o grupo, dez pessoas foram mortas durante os bombardeios.
"Confrontos violentos ocorreram em Harasta entre tropas do regime e forças rebeldes", informou o Observatório, referindo-se ao subúrbio de Damasco. Os rebeldes também atacaram postos de verificação em Douma, Irbin e Zamalka, todas cidades da região de Damasco.
O grupo, sediado em Londres, também disse que confrontos e disparos foram registrados em vários bairros da capital. Pelo menos 168 soldados foram mortos na última semana, dentre eles 76 no final de semana, segundo dados do Observatório. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.