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O ônibus espacial Atlantis aproximou-se da Estação Espacial Internacional neste sábado, enquanto os tripulantes checavam as asas da espaçonave para verificar se houve danos durante o lançamento.

A Nasa (agência espacial norte-americana) tem se preocupado com a eventual queda da camada isolante no tanque de combustível durante os lançamentos desde a perda do ônibus espacial Columbia, com sete astronautas a bordo, em 2003.

Fragmentos que atingem a espaçonave podem danificar as delicadas placas que a protegem durante o retorno à atmosfera terrestre.

A asa do Columbia foi atingida por fragmentos durante o lançamento e o ônibus espacial se desintegrou sobre o Texas quando voltava à Terra.

O lançamento da Atlantis na sexta-feira, o quinto desde o acidente com a Columbia, trouxe preocupações sobre o tanque de combustível da nave porque ele precisou de grandes reparos para contornar os danos causados por uma tempestade de granizo.

A espaçonave estava na base de lançamento, sendo preparada para partir em meados de março, quando uma tempestade em 26 de fevereiro lançou granizo sobre ela, obrigando a Nasa a adiar a missão.

Dirigentes da Nasa disseram na sexta-feira que não houve sinal de impacto de fragmentos que pudessem pôr a Atlantis em risco durante o lançamento. Engenheiros, no entanto, estudavam uma parte da camada isolante no motor esquerdo da espaçonave que teria se soltado.

"Não parece ruim, mas sabíamos que todo mundo iria querer dar uma olhada ali", afirmou o comandante da Atlantis, Frederick Sturckow.

Outra área preocupante da Atlantis é a barriga, que é coberta com placas delicadas de cerâmica preta que podem suportar uma temperatura de até 1.260 graus Celsius. A área será fotografada pela tripulação da Estação Espacial Internacional quando a Atlantis aportar, no domingo.

O ônibus espacial passará uma semana na estação para instalar um novo conjunto de placas solares.

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