Pelo menos 36 pessoas morreram nesta sexta-feira em um atentado suicida seguido de ataque armado a uma mesquita nas proximidades de Islamabad, no Paquistão informaram autoridades locais.
Homens armados invadiram o templo durante as tradicionais orações islâmicas de sexta-feira depois de terem provocado uma explosão em um posto de controle militar em Rawalpindi, cidade irmã da capital paquistanesa.
Pelo menos 36 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, disse uma fonte nos serviços secretos paquistaneses. Entre os mortos estão seis oficiais militares, que estavam rezando no momento do ataque.
A matança, numa área bastante fortificada da cidade de Rawalpindi, trouxe a guerra de volta para os militares, com os insurgentes persistindo em audaciosos ataques apesar das várias ofensivas do exército paquistanês contra eles no noroeste do país.
Um comunicado dos militares disse que quatro insurgentes invadiram a mesquita jogando granadas e depois abrindo fogo. Dois dos insurgentes então se explodiram, enquanto outros dois foram mortos na troca de tiros.
Entre os mortos estão um major general, um brigadeiro, dois tenentes coronéis, um major, um major da reserva bem como três soldados regulares, disse o porta-voz do exército, o major general Athar Abbas. Também foram mortas 17 crianças e 10 civis.
Moradores da cidade disseram que o acesso ao templo foi bloqueado.
A matança e o tiroteio entre os insurgentes e os soldados duraram pouco mais de uma hora.
Nasir Ali Sheikh disse que viu quando os matadores entraram na mesquita. Ele estava se dirigindo ao templo para rezar, mas viu os homens armados entrando no local e ficou longe. "Eles estavam matando gente como animais. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo", afirmou.
O ataque desta sexta-feira foi o terceiro em dois meses em Rawalpindi. No ataque de perfil mais elaborado, insurgentes invadiram uma academia militar em 10 de outubro e mantiveram dezenas de militares e funcionários públicos reféns por 22 horas, até o que o exército precisou invadir o prédio. Pelo menos nove insurgentes e 14 civis foram mortos.
Abbas disse que as autoridades estão investigando como os insurgentes conseguiram atravessar o forte anel de segurança ao redor da área.
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